Um grande momento da Endocrinologia – senão da Medicina – brasileira foi vivenciado na semana de 13 a 18 de julho, com a realização muito bem-sucedida do endoDEBATE DIGIT@L.
Interatividade, inovação e conhecimento de qualidade foram palavras de ordem e estiveram presentes do início ao fim nesses seis dias, em horário nobre da segunda até a sexta e na manhã do sábado, superando as expectativas de seu idealizador, o Dr. Carlos Eduardo Barra Couri, de seus organizadores – todo o time da Clannad Editora Científica– e das inúmeras marcas patrocinadoras, todas vinculadas à indústria farmacêutica e cujo apoio se revelou indispensável.
Nas palavras de Lucia Helena de Oliveira, jornalista do UOL especializada em saúde, a ponte entre a pesquisa e os consultórios se manteve como um dos grandes méritos do evento, que este ano apresentou, como tema central, “De olho na hipoglicemia”, mantendo o seu propósito de disseminação de conhecimento no melhor estilo “fora da caixa”, reforçado com a sua versão inteiramente digital neste ano de 2020.
Os trabalhos aconteceram diretamente dos estúdios da Clannad, em São Paulo, que assumiu a montagem dos ambientes que formaram o chamado Complexo endoDEBATE DIGIT@L, onde, durante os talk shows, o próprio Dr. Couri e os palestrantes convidados puderam lançar mão dos recursos técnicos mais avançados para privilegiar a comunicação ora entre eles mesmos, ora com a plateia digital. Aqui, vale ressaltar o cumprimento irrestrito dos principais protocolos sanitários, traduzido no cuidado dedicado a oferecer a máxima segurança a todos os envolvidos presencialmente.
Outra característica intrínseca ao endoDEBATE, e que se verificou logo no primeiro dia desta edição, foi a oportunidade dada à discussão de temas que muitas vezes não têm lugar em grandes congressos. A relação tão próxima entre a Hematologia e a Endocrinologia, por exemplo, foi evidenciada na discussão sobre como abordar o paciente com anemia para a cirurgia bariátrica. A Cardiologia, por sua vez, marcou presença por meio da abordagem da insuficiência cardíaca e das medicações antidiabéticas com foco na diminuição dos riscos cardiovasculares, enquanto a Psiquiatria ganhou espaço através de análises, revelações e alertas sobre a participação dos aspectos endocrinológicos no desencadeamento da depressão, doença cada vez mais comum na população brasileira.
A pertinência e a relevância dos assuntos escolhidos foram irrefutavelmente confirmadas com o envolvimento crescente a cada minuto por parte do público, que pôde enviar perguntas e comentários sucessivos via WhatsApp e, assim, garantir a diversidade de situações e condições analisadas e a heterogeneidade de pontos de vista ao longo de cada debate.
Mas a interatividade não se fez presente apenas entre o público e o Dr. Couri e os participantes convidados para as palestras. Uma das novidades do endoDEBATE DIGIT@L foi a Cafeteria Telegram, um espaço pensado para ser tão acolhedor quanto a sala de bate-papo que não pode faltar em nenhum encontro. Ao visitarem a cafeteria, os palestrantes encontraram um ambiente para a interatividade frequente, com troca de conhecimentos, sugestões e comentários sobre os conteúdos ministrados.
O endoDEBATE DIGIT@L também foi palco de um importante lançamento: uma minuciosa pesquisa elaborada pela revista Veja Saúde, com o apoio institucional da Novo Nordisk, enfocando as pessoas com diabetes e contando com a curadoria do Dr. Couri. Dentre os destaques, estão os riscos a que a hipoglicemia pode expor os pacientes, muitas vezes assintomática. Além dessa informação, inúmeras outras, trazidas com exclusividade ao evento, traçam um painel superabrangente da realidade de quem convive com a doença no Brasil e confirma a inesgotabilidade do assunto.
O que se pôde constatar a partir do endoDEBATE DIGIT@L, em cada palestra, em cada dia de debates intensos e construtivos, mais do que a preocupação com o alto nível da programação e dos responsáveis por conduzi-la, sempre em conjunto com o Dr. Carlos Eduardo Barra Couri, foi o alcance de uma nova era na educação médica, em que abordagens disruptivas e a proximidade com a tecnologia se mostram cada vez mais evidentes porque necessárias. Não por acaso, o projeto segue firme em seus propósitos, de olho em um futuro altamente promissor para o paciente endocrinológico e, claro, nos preparativos para a edição 2021, já iniciados na parceria mantida com a Clannad Editora Científica e o apoio ético da indústria farmacêutica.
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